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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Por Que Você Veio Morar Aqui?


Finalmente o filme ficou pronto!

Pra falar a verdade há alguns meses, mas como sempre estou um pouquinho atrasado na atualização deste blog, só agora pude soltar esta notícia-bomba (no bom sentido, é claro).
O filme ficou muito bom na sua versão 9. Em breve farei as últimas melhorias - versão 10.
O fato é que apesar de algumas coisas e pessoas só atrapalharem a vida da gente, outras só ajudam, sem nenhum segundo interesse. Algumas dessas boas almas são: Patricia, que foi o único ser humano a oferecer seu computador emprestado para que eu pudesse finalizar o filme, uma vez que todo o meu equipamento de edição queimou. Note-se que o computador emprestado não era só dela, mas da família inteira, que por causa disso passou todo o final de semana sem acessar a internet ou fazer qualquer outro trabalho, assim como confiou que eu não iria bisbilhotar seus arquivos pessoais. Muito obrigado a você, Patrícia, e a toda a sua família.
Outro agradecimento especial vai para a Daniela Milagres, que fez este blog, e que nos momentos difíceis, mesmo as vezes à distância, sempre esteve ao meu lado com toda a sua amizade e alto astral.
Recentemente tenho que agradecer à Rayanne pela ajuda com a transcrição dos diálogos para futuras traduções para outros idiomas.
Depois publico a lista completa de agradecimentos e dos entrevistados, mais fotos do filme e do making of, assim como a trajetória nas Mostras e Festivais.
A todos: MUITÍSSIMO OBRIGADO!

Paulo Leão.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Paulo Autran

Tive a oportunidade de trabalhar e conviver com o maior e melhor ator do Brasil.
O mais educado, generoso, inteligente e humilde.
Um verdadeiro gênio.

Quando ele interpretava, o espaço ao redor se transformava: a energia dele deixava as coisas à sua volta meio desfocadas. É verdade.
Ele não era normal.

Paulo Autran conseguia ser clássico e moderno ao mesmo tempo e tinha um olho da cada cor. Ele me disse que além do cigarro teve outro vício: jogar xadrez.
Mas a melhor e maior das manias dele era mesmo o Teatro.

Como se isso não bastasse, a sua bondade era uma coisa jamais vista nesta profissão.
Ele me lembrava muito o meu pai...

Aqui vai a minha singela homenagem.
Que tanto ele quanto o meu pai estejam na Luz.

Esta foto foi tirada durante as filmagens do filme ‘O Enfermeiro’. Eu fazia o papel do Tabelião e o Paulo Autran interpretava um ‘coronel’ rabugento.

Obrigado a ele pela oportunidade e mais aplausos.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Bicos

Não. Não é o nome de uma cidade.
É bico mesmo, de trabalho temporário.
Entre uma filmagem e outra do documentário, fiz dois trabalhos bem mal remunerados, que apesar disso sempre ajudam  de  uma  maneira  ou        
                                                    de outra a eu concluir o meu filme.

1º Bico: Fazer em dois dias um mini-clipe da cantora Tainã Falcão para ela se candidatar a nova cantora da banda do Faustão. ‘Mais do que nunca, ôh louco, meu, tanto no pessoal quanto no profissional’.
O resultado foi bem legal considerando-se o prazo curtíssimo e que virei uma noite inteira acordado editando o material.
Ela não foi selecionada, mas na certa deve ter vendido alguns shows com o clipe. Só depois fui descobrir que o diretor do programa do Faustão é o Marcio Trigo, um velho amigo meu, fizemos vários trabalhos juntos. Quem sabe ele não poderia dar uma força extra? Acho que não. Concurso, ainda mais em televisão, é uma coisa delicada.

2° Bico: Fotos para uma produção de moda para as duas adolescentes Camila e Mariah (das fotos acima). Roupas, piercings, óculos, cabelos, olhares e bocas, meia arrastão, vestidos diversos. Muito engraçado. Em uma tarde de domingo. Sempre às tardes porque só acordo depois das 10 e porque à tarde a luz é mais bonita. O resultado também ficou bem legal.

Conclusão: não perder de vista o objetivo final, mas também apreciar a paisagem durante o percurso. Outra possível e óbvia conclusão seria: fazer filme sem grana é foda ... mas eu acabo este filme ou este filme acaba comigo.

Amiguinhos, até a próxima!

domingo, 22 de julho de 2007

Duas Novidades e Um Pedido

Olá pessoal! Estive de férias e também filmando.

Logo, logo virão novas histórias sobre o filme.

A outra novidade é que este documentário foi aprovado pela Lei Rouanet para captação de até R$ 66.307,77 para Patrocínio via isenção fiscal, pelo Ministério da Cultura. Ou seja, sua empresa pode trocar o pagamento de imposto de renda por patrocínio ao filme e ainda ganha divulgação grátis nos créditos do filme e em todo o material promocional (convites, cartaz, folder, internet, etc.). Legal, né?

Bom, e o pedido é para que os comentários neste Blog sejam exclusivamente profissionais, pois eu detesto orkut, msn, recadinhos e coisas do tipo, principalmente de remetentes ocultos. A finalidade deste Blog é puramente profissional.

Valeu. Em breve falaremos sobre as filmagens em São João Del Rey, até lá.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

NO ASFALTO


Ninguém começa um filme sabendo exatamente como ele terminará. Ainda mais no caso de um documentário. As idéias e as situações vão surgindo. A filmagem que escolhi para a Coluna de hoje aconteceu há poucos meses atrás, em Caxambu. Vamos lá.

O plano do dia é:
1. Filmar um carrinho de controle remoto andando em pleno asfalto, como se fosse um carro de verdade;
2. Captar o deslocamento de um grupo de formigas carregando algumas folhas. Tudo é movimento e tem a ver com o filme.

Cena 1: Eu na câmera, Rafael controlando o trânsito, Gracy e Mariah controlando o carrinho. As funções foram se alternando, assim como o sol na nossa cabeça, e gravamos o carrinho (uma Ferrari vermelha) subindo a ladeira. Apareceu também por ali a Bruna para dar uma força, espontaneamente. Gravamos o carrinho infinitas vezes. Até que um carro (de verdade) com pessoas (de verdade) parou atrás de mim. Do carro desceu um rapaz que eu conheço só de vista, apavorado, achando que eu estava passando mal ou morrendo ... Explico: Eu estava sentado de pernas abertas e olhando para baixo bem no meio da rua. O rapaz nem viu a câmera entre as minhas pernas, não viu a Ferrari de controle remoto e nem a minha equipe. Só pensou em me ‘socorrer’. Depois de falar comigo é que ele percebeu o que realmente estava acontecendo. Eu falei que tava tudo bem e só estava filmando e agradeci a atenção dele. Daí em diante, sempre que passamos um pelo outro, nos cumprimentamos. Bacana as pessoas que diante das situações se mexem para ajudar os outros. Mesmo quando o perigo é imaginário.

Depois disso ainda filmei um grupo de crianças de uma escola que por acaso passava por ali naquele momento. Todas de uniforme sentadas na beira da calçada como se estivessem posando para uma fotografia. Sensacional.

Em seguida eu e minha destemida equipe fomos para o Parque fazer a cena 2 (formigas). E ainda conseguimos registrar um grupo de gansos ou patos ao por do sol.

Ganhei o dia: Todo o material filmado foi ótimo e o espírito de solidariedade melhor ainda.
Beleza.

Quem quiser colaborar ou apoiar o filme, e-mail para paulo-leao@ig.com.br

Próximo capítulo: Paraty, ou São João Del Rey ou Rio das Ostras.
Nos vemos lá.

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