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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Denúncia em Aiuruoca

Aiuruoca urgente!

Diferente da maioria dos documentários que denunciam questões sociais, criminalidade, etc., este meu documentário é totalmente leve e pretende falar mais intimamente dos sonhos e desejos que movem as pessoas a mudarem de cidade.

Porém, no primeiro dia de filmagem em Aiuruoca me deparei com a seguinte situação:
Meus entrevistados, Francisco e Arminda, ele com 86 anos e ela com 79, após toda uma vida de trabalho e de procura do lugar ideal para viver, agora, depois de 16 anos morando em um verdadeiro paraíso com cachoeira na porta de casa, com um restaurante montado, com criação e plantação, serão obrigados a abandonar este lugar, que é mais que um lugar, é um projeto de vida.

Tudo porque a Cemig vai construir na região uma barragem para geração de energia elétrica, e em plena época de preservação ambiental ‘que se dane a natureza’ e principalmente ‘que se dane a natureza humana’ e também ‘que se dane o turismo local’ que vai perder um delicioso restaurante de frente para a cachoeira.

Voltei semanas depois para ver como eles estavam. É claro que não estavam bem.
Esta é a época em que vivemos. Consumo e conforto para uns, barragem e desterro para outros.

Faltava este assunto no filme. Não para comover as pessoas, mas para deixá-lo ainda mais próximo da realidade.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Fusca de Cinema

Comprei um fusca, né ? Para, entre outras coisas, me ajudar na locomoção com equipamentos para as filmagens nas cidades de Baependi, Aiuruoca e Varginha.

O carro é bem bacana. Macio e confortável. Bom de dirigir nas estradas.
Com um toca-CD que anima o percurso, la vai o bichinho 79 branco motor 1300L (o mais econômico já produzido para fuscas) se deslocando no tempo e no espaço.

Engraçado é que ele despertou minha antiga paixão adormecida por fuscas. Este deve ser o quarto ou quinto que já tive.

Acho que tudo começou quando eu ganhei de Natal um autorama e os carros eram dois fuscas – um branco e um vermelho. Neste Natal, aos seis anos de idade, descobri que Papai Noel não existia e que tudo aquilo era mentira. Talvez ali eu tenha automaticamente substituído a magia do Natal pela fantasia do fusca. Afinal as crianças precisam sonhar.
Hoje, e desde os 11 anos de idade, tento produzir sonhos para as pessoas com o meu trabalho de ator, escritor e diretor. Só que agora, à bordo de uma versão maior do autorama.

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