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domingo, 6 de novembro de 2011

Descobriu Que Tinha Filha De Onze Anos


Um dia o Edalmo me falou que as pessoas se mudam por causa do amor. Amor de todo e qualquer tipo.
Outra vez minha namorada me disse que as pessoas só se levantam da cama todos os dias por causa do amor. Também amor de todo e qualquer tipo.


Hoje vamos falar de mais uma entrevista do nosso filme.


Há alguns anos, ocasionalmente, Marcos voltou a ter contato com uma ex-namorada.
Conversa-vai-conversa-vem, eles foram se reaproximando e um dia, inesperadamente, ela lhe contou que quando eles terminaram o relacionamento ela estava grávida, esperando um bebê de Marcos, e que na hora achou melhor não falar nada sobre isso. Ele ainda confuso com esta revelação perguntou a idade da criança. Onze anos.
Neste momento a 'ex' ainda perguntou se ele não gostaria de conhecê-la.
Então, o Marcos, carioca, nascido e criado no Rio de Janeiro, foi para Baependi, sul de Minas Gerais, conhecer a filha.

Achou o texto acima com cara de romance barato?
Eu fiz de propósito.
Parece novela?
Mas é a vida real.

O que aconteceu depois? Como foi o encontro? E como termina esta história?

Assista em 'Por Que Você Veio Morar Aqui?'

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Fusca de Cinema

Comprei um fusca, né ? Para, entre outras coisas, me ajudar na locomoção com equipamentos para as filmagens nas cidades de Baependi, Aiuruoca e Varginha.

O carro é bem bacana. Macio e confortável. Bom de dirigir nas estradas.
Com um toca-CD que anima o percurso, la vai o bichinho 79 branco motor 1300L (o mais econômico já produzido para fuscas) se deslocando no tempo e no espaço.

Engraçado é que ele despertou minha antiga paixão adormecida por fuscas. Este deve ser o quarto ou quinto que já tive.

Acho que tudo começou quando eu ganhei de Natal um autorama e os carros eram dois fuscas – um branco e um vermelho. Neste Natal, aos seis anos de idade, descobri que Papai Noel não existia e que tudo aquilo era mentira. Talvez ali eu tenha automaticamente substituído a magia do Natal pela fantasia do fusca. Afinal as crianças precisam sonhar.
Hoje, e desde os 11 anos de idade, tento produzir sonhos para as pessoas com o meu trabalho de ator, escritor e diretor. Só que agora, à bordo de uma versão maior do autorama.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Macabéa em Baependi

Viram o tempo que fiquei sem escrever? Não dava. Ou eu escrevia ou eu filmava. Rimou.
Além do mais o patrocínio não aconteceu, depois de uns seis meses nessa batalha.
Sem falar nas várias questões pessoais ...

Agora voltemos ao filme:

Bom, essa 'descoberta' aconteceu no segundo semestre do ano passado (2007).

Para filmar em Baependi (o nome original é Baependy), sul de Minas, tracei antes uma pequena estratégia: entrei em contato com a rádio local (Rádio Serrana) e perguntei se eles fariam como serviço de utilidade pública a divulgação que eu iria filmar nos próximos dias naquela cidade e que precisaria entrevistar pessoas que morassem lá mas que lá não tivessem nascido.
Gentil e prontamente eles toparam e me disseram à partir de que dia fariam as chamadas durante a programação.
E funcionou: em poucos dias duas pessoas me telefonaram interessadas em contar suas histórias.
E hoje eu vou falar da Geni.
Vocês se lembram do personagem Macabéa do livro 'A Hora da Estrela' da Clarice Lispector? Pois é. Ela existe. E está viva. Vivinha da Silva. E mora em Baependi.
Seu nome verdadeiro é Geni (por que hoje tudo está rimando?!)
A Geni é uma dessas pessoas raras.
Rara pela suavidade. Pela simplicidade. E pela sabedoria que reside justamente nesta simplicidade.
Por que nós somos tão complicados?
Geni saiu da área rural e foi morar na cidade. E isso já lhe basta como fator de felicidade. (Não é possivel: rimou de novo!)
Enquanto a maioria de nós não se contenta em ter um celular novo a cada semestre. E nem com um laptop que grave dvd mas não no sistema blue ray, etc. e etc.
Ela não. Geni tem o tempo da terra, do pássaro e da nuvem.
Sua entrevista, feita dentro do coreto da praça, enriqueceu muito o filme.
Ainda existem pessoas boas e que não foram aprisionadas pelas modernidades.

Viva a Macabéa e viva a Geni!

Se a Clarice Lispector ainda estivesse viva eu diria a ela que a personagem que ela inventou saiu do livro e ganhou vida própria só que com um final bem mais feliz.
Valeu Genis. (Desculpem, esta foi a única rima proposital...)

ps. Quem não leu 'A Hora da Estrela', faça-o porque cultura nunca é demais.
ps2. Como o filme está quase pronto agora terei mais tempo de atualizar o blog.

Até breve, amiguinhos. Nos vemos em São Tomé das Letras.

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